terça-feira, 26 de novembro de 2013

CAMACHA vs SALGUEIROS: A MINHA CRÓNICA!!!

O dia 24 de Novembro começou bem cedo para alguns salgueiristas que se deslocaram a Madeira para apoiar as suas cores. 
A chegada ao aeroporto insular, um sol primaveril recebia-os. Feitos ao caminho pela única via rápida da ilha, foi fácil chegar ao encontro de outros salgueiristas que se encontravam no centro do Funchal para desfrutar das maravilhas e do bom tempo da ilha. 
Depois de uma apreciada visita a alguns pontos turísticos e de um farto almoço num restaurante local, a hora estava a chegar para rumar a Camacha e servir o propósito desta aventura de apoiar um clube como o nosso. 

Sabia-se de ante data que o clima tropical desta ilha é muito inconstante nas terras altas e que seria previsível alguma chuva durante a partida. Nada que afugenta-se as almas do continente. 

O Salgueiros começou a partida com um “onze” que já vai sendo habitual com este "mister" e ficou logo evidente que os de Paranhos vinham a ilha para levar os três pontos.
O primeiro tempo foi dividido, com poucas ocasiões de perigo para cada lado, mas a luta dentro das quatro linhas pela posse de bola era intensa, renhida mas leal como assim tem de ser.
Era notório o maior pendor ofensivo dos salgueiristas, que conseguiram por diversas vezes desenhar jogadas junto ao reduto defensivo dos insulares. Os da casa, remetiam-se a sua defesa e por poucas vezes incomodaram verdadeiramente o sector defensivo salgueirista. 

Maior posse de bola e melhor fio de jogo foram decisivos para ganhar alento para uma segunda parte mais complicada devido ao temporal que entretanto se abatera na localidade madeirense. Sentia-se nos poucos mas entusiastas salgueiristas que presenciaram in loco esta partida que era possível levar de vencida este encontro e que o 1-3 da primeira volta já parecia coisa do passado tal era a entrega dos seus atletas.

A segunda parte começa com um lance de perigo junto ao reduto insular. Jogada rápida pela direita de Pedrinho que consegue um cruzamento tenso para a área do Camacha, o defesa insular traído pelo terreno pesado bem como pela trajetória da bola não consegue aliviar a mesma para canto e marca o primeiro e único tento do encontro. De realçar nesta jogada que se não fosse o defesa adversário a marcar autogolo, outros dois salgueiristas estariam no encalce da bola para confirma-lo. 
O Camacha em inferioridade no marcador e a jogar em casa sentiu-se na obrigação de avançar mais no terreno de jogo e por pouco não marca em duas ocasiões flagrantes, a primeira apos remate do lado esquerdo do ataque insular passa ao lado da baliza salgueirista, outra que é exemplarmente defendida pelo guardião Fonseca que segurou ali os três pontos da vitória. 
O salgueiros ainda dispões de mais ocasiões para dilatar a vantagem mas com o terreno pesado, ventos fortes , chuva intensa e a pressão do adversário , adoptou uma estratégia mais inteligente de segurar o esférico pautando a seu prazer a intensidade e ritmo do encontro. A lesão de Pepe e a consequente substituição forçada do mesmo pelo trinco Nana Ká, fez recuar Fábio para a sua posição de recurso de central. 
Ficou evidente que neste encontro já pouco mais havia a fazer e que teria de se batalhar ate ao fim contra um adversário que nunca se deu por vencido. O apito final só trouxe a justiça ao marcador pois os de Paranhos foram os que mais procuraram ganha-lo desde o início da partida. 

Jogo sem casos de arbitragem polémicos.

Faltava aos adeptos salgueiristas agradecer a entrega dos seus atletas, gesto este que foi prontamente retribuído pelo plantel pelo enorme apoio recebido. 

O caminho para o Funchal era curto mas muito sinuoso, e uma refeição quente era bem-vinda. O regresso ao centro fez-se sem pressas. Depois de um jantar merecido e de um breve passeio pelo centro histórico da capital insular, alguns fizeram-se a caminho do aeroporto deixando outros para trás que seguiriam no dia seguinte para a cidade Invicta com a sensação de dever cumprido e com a vitoria na bagagem, valeu a pena. 

 Venham os próximos………

NUNO NUNES

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