Numa assembleia que prometia ser quente, os Salgueiristas responderam em bom número, enchendo 2/3 do auditório da Junta de Freguesia de Paranhos.
A assembleia tinha apenas um ponto de ordem de trabalho que era discutir a vida do clube, assim o pontapé de saída foi dado pelo Presidente da Assembleia, António Maria, que com um discurso claro e olhando para o futuro, fez ver aos associados que era preciso uma mudança.
Desta forma rapidamente foi notória a crescente onda de insatisfação e de incompatibilidade com a actual presidência, isto deixava adivinhar que o desfecho seria mesmo a destituição da mesma.
Após vários associados darem a sua opinião, houve de facto uma grande afluência de opiniões, foi votado e aprovado um voto de censura á direcção apenas com a abstenção de Vitor Barros, o único membro da direcção presente.
Foi igualmente aprovado por unanimidade uma nova assembleia para 3 de janeiro com o único ponto a destituição da direcção.
Foi também aprovada por unanimidade uma proposta para que o Presidente da Assembleia Geral, tente junto do Presidente da direcção que este peça a demissão, para que se evite a marcação da AG para a destituição da direcção
Terminava assim uma assembleia em que os Salgueiristas disseram que estavam presentes e não estavam dispostos a deixar o clube seguir os mesmos erros do passado.
Numa opinião pessoal, esta assembleia era efectivamente precisa, estávamos a entrar, ou já bendito entro, do perigoso caminho que o SCS tomou e os Salgueiristas estão de parabéns pela posição de força tomada.
Fica a esperança que para cortar, que seja corte por completo com o passado, de nada adianta tirar a árvore se for para deixar as raízes. Ninguém pode fazer de conta que não sabia de nada e que caiu ali de pára-quedas após fazer parte da direcção por vários anos.
Que seja um passo rumo a um novo caminho.
Pedro Seixas
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